sábado, novembro 14, 2009

Homens não entendem indiretas (ou diretas mesmo)

Não sei se isso começou na era em que homens não podiam desistir de suas presas e deveriam tentar até conseguir caçar algo para o jantar da comunidade, mas sei que já passou da hora dos homens entenderem quando desistir de conquistar uma mulher.


Então, para que nenhum homem possa dizer: "Vocês são muito confusas e nunca sabem o que querem" segue abaixo uma lista de ações que uma mulher pode fazer para que você perceba que ela Simplesmente Não Está Tão Afim de Você:


Estágio 1: Ela olha para você, dá um sorriso amarelo e responde monossilabicamente. Mulheres falam demais. Todas. Se essa daí não está falando é porque ela quer que você pegue fogo. Diga algo gentil como "Você é muito bonita! Vou pegar mais uma bebida" e suma, por favor.


Estágio 2: Ela diz que está procurando um amigo. Não, ela não está fazendo doce. Ela está procurando um amigo que possa salvá-la de você. (Sim, você já está bêbado e irritante)


Estágio 3: Ela desvia dos seus abraços e das suas tentativas de beijá-la. Uma mulher sabe o que é um beijo na nuca e o que é um beijo de verdade. Se ela não te beijar de volta, suma.


Estágio 4: Ela grita, procurando alguém e te empurra. Amigo, sinceramente, porque você deixou chegar nesse ponto? Se ela está na festa e está fugindo de você como se foge de um lobisomem, ela não quer você, ok?


Estágio 5: Ela olha na sua cara e grita algo como "SAAI DAQUII". Ou você está bêbado demais para encher o saco de alguém a esse ponto, ou  ela é louca e está perdendo a oportunidade da vida dela. Saia dali o mais rápido que puder.


Acredito eu que essas atitudes não sejam assim, tão indiretas, mas como a maioria dos homens espera chegar no estágio 5, acredito eu que os outros quatro vocês não entendam. Bom, eu fiz minha parte. #ficadica.


E o link ai em cima é para todas as mulheres que não entendem quando um homem não está afim dela. Ótimo livro que a @Qrolfashion me emprestou uma vez. E aqui está meu post sobre ele.


terça-feira, novembro 10, 2009

Do mal necessário (ou da minha raiva de bancos)

Odeio o sistema financeiro. Por um pouco de papel moeda pessoas são assassinadas. Se pararmos para pensar, uma nota de cem reais não é lá muito diferente de uma folha de sulfite. Só que ela é azul e o governo deu um valor a ela: cem reais. Por isso eu prefiro o cartão. Sem considerar que as notas são sujas, passam por muitas mãos, e em geral, tem sempre uma rabisco estragando a “beleza” gráfica da impressão.


Estava tudo bem na minha vida até meu banco mandar um cartão (que eu não tinha solicitado). Fiquei até feliz. Ele é laranjinha, mais colorido e mais alegre que o cinza antigo. Meu ódio surgiu quando eu vi um adesivo nele: “Para desbloquear o cartão, ligar para...” pronto. A paz se esvaiu do meu coração. Eu sabia que iria ter muitas dores de cabeça.


Liguei no telefone passado e descobri que o adesivo me enganara. Eu tinha que ir à agência. Chegando lá, me falaram que teria que ligar para desbloquear o cartão. Respirei fundo e desencanei. Pensei que era melhor assim, sem cartão de crédito, eu não teria más surpresas no fim do mês. Até hoje. Quando precisei, de verdade, do meu amado/odiado cartão.


Depois de esperar duas horas no telefone, me senti um bumerangue. Me passavam de um ramal para outro e ao fim, fui informada que eu deveria esperar mais um dia para poder ligar lá novamente (e passar mais umas duas horas) para desbloquear aquela porcaria que eu não tinha pedido.


Eu sei o mínimo de programação e de sistemas de informação. E é bem fácil de se fazer uma coisa chamada “atualização de cadastro”. Basta apertar uma teclinha no teclado chamada F5. Acho eu que as atualizações de cadastro e informações ainda são mandadas em carruagem por soldados romanos. Em compensação a cobrança e as tarifas bancárias navegam tranquilamente pela web.


Se os bancos são um mal necessário, por que não torná-los melhores? Todos sabem que bancários ganham bem, bancos são elegantes e com ar condicionado. Por que os atendentes são sempre tão mal humorados? Por que nunca te dão a informação desejada? É... o pior é que não adianta reclamar, xingar ou gritar. Obedece quem tem juízo.

sexta-feira, novembro 06, 2009

Das minhas conclusões sobre a lei de Murphy

Hoje, depois do almoço, estava caminhando na rua até o ponto de ônibus. Estava suada, já que ultimamente tem feito um calor infernal, culpa desse aquecimento global. Estava com o cabelo escovado, absoluta - como diria Stephany,  quando começou a garoar. A princípio me senti completamente feliz e aliviada pela chuvinha fraca e, francamente, meio morna que estava caindo. Depois, pensei muito irritada: “faz dois meses que eu não faço escova, e justamente hoje chove! Ô lei de Murphy! Ele deve estar tentando a livre docência no céu e eu sou o grupo de teste dele, não é possível!”

Mas pensei melhor. Se eu não estivesse de escova, estaria cantando alegremente. Estaria curtindo uma garoa fina, me sentindo uma "Garota do Fantástico". Adoro tomar chuva. Abro os braços e fico rindo olhando para cima, bem à la "Um sonho de liberdade". Acho que isso veio de um dia minha mãe ter ficado embaixo de um temporal quando estava grávida de mim. Ela disse que foi um "desejo". Só que ao invés de comida exótica - tipo tijolo - eu quis um belo banho de chuva. Depois de alguns meses, eu quis beber 4 litros de vinho... eu era um feto hippie.

E assim sou hoje. Não, não bebo 4 litros de vinho por dia, mas adoro tomar banho de chuva e de cachoeira, além de chuveiro, claro. Mas nada disso me fez esquecer o fato de que eu tinha perdido meu tempo fazendo uma escova no meu cabelo.

E se meus cabelos não estivessem absolutos e lisos, como em tantos outros dias que peguei chuva sem escova? Teria levantado os braços e cantado "singing in the rain". Então sorri, olhei para o céu e vi gotinhas pingando nos meus óculos grossos.

terça-feira, novembro 03, 2009

Para uma das Carol da minha vida (Parabéns, flor!)

A vida é uma coisa surpreendente. Mesmo eu tentando encontrar todas as probabilidades possíveis para as coisas que acontecem na minha vida, me vejo pega de surpresa com os sentimentos. Porque eu posso prever o que vai acontecer, mas não o que irei sentir. Eu sou uma pessoa com uma péssima auto-estima, pessimista até. Sempre tenho um sorriso no rosto, mas penso muito bem antes de fazer qualquer coisa e penso em todas as conseqüências (boas ou ruins).  Mas uma coisa que todos que me conhecem nunca discordam é que eu tenho muitos amigos. Pessoas que eu amo e que faria de tudo para vê-las bem.

Há três anos eu era uma criança. Uma menina filha única mimada, que não sabia e nem precisava pagar contas, fazer arroz ou lavar roupa. Mesmo assim, me senti a pessoa mais madura e crescida do mundo quando passei no vestibular e vim para Bauru.

Quase quatro meses de república depois, fui dividir um apartamento com uma veterana. E com ela, me vi completamente sozinha. E assim se constituiu nossa amizade. Sem miguxices, sem mimimimi, noites em claro conversando , dancinhas bizarras no elevador e na sacada... A lista é grande. Momentos bons, momentos não tão bons. Dias sem fazer nada juntas, dias completamente lotados... Não importa. Eu aprendi muito com essa menina. Cresci bastante com ela. E sinto que minha alma encontrou uma irmã para toda a vida.

E isso me deixa muito feliz e nada pessimista. Parabéns, Carol. Nada que eu diga será suficiente para expressar minha gratidão por você ter entrado em minha vida.

Siempre supe que es mejor , cuando hay que hablar de dos, empezar por uno mismo.